Cotas raciais: a solução para a igualdade social?!

28 de julho de 2010 ás 05:34
Por @liwnerb (William Brendaw)
União - Aperto de mãos
União. É disso que nós precisamos...

Quando se fala em cotas, sempre vem a cabeça a ideia de integração social. Sabemos, ou pelo menos é o que dizem, que as cotas funcionam como uma forma de integração dos negros, há tempos excluídos, na sociedade.

Esse debate é formado por ativistas dos movimento Afro-brasileiro/similares e dos conservadores idealistas/pseudo-pensadores. Todos possuem ideias bem distintas e possuem-os em alguns pontos, ao meu modo de ver,  com bastante verdade.

Não é denfendido por aqueles que se sentem ameaçados por perderem uma "vaga garantida" nas Universidades Federais, lugar onde é para propiciar a educação a aqueles que não possui oportunidades, ou não seria de graça. É da/para a população. Mas não podem ser levianamente usada por aqueles que possuem possibilidades de poder pagar.

Dizem que perdem espaço e perdem uma eduação de qualidade, por terem vivido uma vida inteira nas escolas particulares com um nível mais elevado. Mas por que o MEC — Ministério da EduCação — credenciaria faculdades particulares? Só para registrar? A seu bel-prazer? Não me faça responder*... Se perdem espaço, e então os estudantes da classe baixa, na maioria negros, que sempre viveram com uma educação pública precária? Eles, da pública, deveriam correr na frente. Deveriam... mas não é o que acontece.

Confesso que barrar os jovens, de classe média, que tem condições de pagar Faculdade em entrar nas Universidades Federais é algo interessante; algo que eu particularmente defendo, mas colocar pessoas pela sua cor soa como uma prerrogativa racista de incluir pessoas somente pelo fator étnico.

Vendo que a inclusão se faz para aqueles que sempre foram postos pelos brancos á margem da sociedade, vejo que é uma iniciativa válida. Veja, as pessoas que não possuem muitas oportunidades na vida, como as pessoas com dificuldades sociais, dão muito mais valor as oportunidades, do que aqueles que o conseguem tranquilamente, por terem condições. Exemplo: uma criança que têm muitos brinquedos os descarta mais facilmente do que uma pobre que dá valor até ao alimento que é pouco e essencial.

O que eu estou tentando dizer é que esse não é o ideal, mas ao menos é o que melhor, por hora, pode ser feito. É nescessario, sim, a reestruturação da educação como um todo no Brasil. Mas tambem é de suma importância consciêntisar as pessoas de que todos são iguais, que vivemos em único mundo e pertencemos a mesma espécie. Só assim não precisaremos fazer cotas para incluirmos um grupo social na sociedade...

*a não ser nos comentários, é claro.

Uma visão sobre as cotas raciais

26 de julho de 2010 ás 19:16
Por
No Brasil sempre se vendeu a falácia da Democracia Racial. Enquanto isso, colocamos a grande diferença social e racial embaixo do tapete.Os negros sempre foram cidadãos de segunda classe e às vezes nem isso. Quando escravos eram vistos como mercadorias do senhor. Muitas servindo inclusive como objetos sexuais. Por isso, tantos mestiços, que muitas vezes eram vendidos juntos com suas mães.Quando a elite brasileira compreendeu que tanto a monarquia como a escravidão não tinha mais futuro tratou de assumir em discurso a defesa da república e abolição. O que levou a Princesa Isabel a assinar a Lei Áurea. Toda a luta pela abolição de negros e brancos foi esquecida e a libertação dos escravos foi visto como um presente da elite branca.O fim da escravidão não garantiu aos negros a cidadania, eles foram "expulsos" das terras onde eram escravizados e ficaram sem ter residência e trabalho. Formaram as periferias das cidades vivendo de subempregos. Sem ter moradia decente, sem trabalho e sem futuro essa foi a condição dos negros.A linha da probreza é hereditária, se reproduz nas gerações futuras. Os filhos desses, que deixaram de ser escravos, não tiveram condições de ter estudo, pois muito cedo foram trabalhar, e isso se repetiu sucessivamente no Brasil.Portanto, a lei de cotas raciais repara essa ferida social e garante aos negros um espaço que socialmente nunca tiveram.No discurso daqueles que são contrários a lei, vejo uma maldade ou uma imperdoável ingenuidade. Falar que é preciso cotas sociais para pobres, em vez de cotas raciais, é uma falácia. Sim, devemos garantir cotas para oriundos de escolas públicas. Mas, uma coisa não pode suprir a outra. Pois é bom lembrar que os pobres sempre foram tratados à margem, mas os brancos nunca foram escravizados.Outro ponto do discurso dos opositores a lei é dizer que é necessário melhorar o ensino básico no país. Deixar a desigualdade racial no país para ser resolvido só no ensino fundamental e médio. É quase como não fazer nada e dizer que tudo se resolverá um dia, aos poucos. Já estamos com duzentos anos de espera por dias mais igualitários.Outro arguemto este mais revelador do preconceito é de que "os negros vão atrapalhar a universidade, baixar seu nível", conheço esse argumento. Mas os cotistas já mostraram que sua média de notas é maior, e menor a média de faltas do que as de quem nunca precisou das cotas. Curiosamente, negros ricos e não cotistas faltam mais às aulas do que negros pobres que precisaram das cotas.Precisamos confirmar as cotas para negros e para os oriundos da escola pública. Penso que podemos considerar não apenas os deficientes físicos, mas também os econômicos, e dar a eles uma oportunidade de igualdade, uma contrapartida para caminharem com seus co-irmãos de raça (humana) e seus concidadãos, de um país que se quer ser plural e democrático.

Bem vindo ao Ideias Debate!

25 de julho de 2010 ás 23:10
Por @liwnerb (William Brendaw)
Eu, William Brendaw - Pseudo @liwnerb, estarei aqui junto com o Sor Julio, vulgo @profsosa13, para escrever ideias e conjecturas sobre tudo: política, mundo, esportes, internet e o que vir pela frente! Tudo sempre com um debate democrático para todos exporem suas ideias.

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