Moleques em todos os sentidos: Santos campeão da Copa do Brasil

5 de agosto de 2010 ás 10:23
Por @liwnerb (William Brendaw)
Os moleques em todos os sentidos
Habilidade não pode esconder conduta (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)

O Santos jogou melhor, o Vitória me desepcionou e o caneco da Copa do Brasil mesmo foi para a baixada santista. Merecimento? Talvez. Houve um adversário a altura do Santos? Não. Mas o que importa é quem fez o que deveria fazer para ganhar: e o Santos fez.

Jogou melhor, uma constância na temporada, tem um toque de bola envolvente, velocidade na movimentação e jogadores habilidosos. Tinha tudo para ser campeão e foi. Com méritos. Mas não devemos nos esquecer que eles ainda são MOLEQUES.

Ser considerado moleque pode nos dar a fama de malicioso, ter malemolência, ser travesso e ter alegria. Mas o ser moleque serve de bengala para poder fazer coisas sem responsabilidade. E os moleques usam-o para serem ingênuos.

O episódio da twitcam envolvendo os moleques da vila mostrou que a tal da "personalidade" dos jovens jogadores, que era louvada por jornalistas e comentaristas do centro do país, se traduz como imaturidade, prepotência e a quebra de regras. Errar é uma coisa, ser irresponsável é outra.

Falando agora do Vitória, esse time me decepcionou. Confesso que não olhei um único jogo antes de ontem do Vitória, mas o que foi apresentado ontem mostrou que é, como diz o meu Paeh, um time com santo de casa. Olha, parece que só lá, pela pressão da torcida, pela força, pela imposição feita é que jogam futebol. Do resto, é um time regular bem organizado sem muitos brilhantismos.

E só. O que falar mais? Ganhou o Vitória, mas deveria ter feito mais. E fica o registro de um confronto interessante: Internacional x Santos. Esse sem dúvida seria um grande jogo...

Vitória 2x1 Santos

Gols: Edu Dracena(S), aos 44 minutos do primeiro tempo; Wallace(V), aos 12, Júnior(V), aos 32 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Anderson, Wallace, Elkeson (V); Edu Dracena, Robinho, Rafael (S)
Estádio: Barradão, em Salvador (BA) Público: 34.111 pagantes Renda: R$ 1.522.000 Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa/RS). Auxiliares: Altemir Hausmann e Érico Bandeira

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